12.08.2010

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11.07.2010

10.24.2010





e não é o que faço sempre?

10.17.2010



até desaparecer. até morrer.

10.10.2010



                             pessoa bonita

10.02.2010

despeço-me de anicronias.
surpreende
a atenção de alguém
que me observa do outro lado da mesa.
passos seguidos
cegos,
assutados,
ignorantes.
é o calor de um corpo maior
que diminui tamanho ego.
andar em silêncio.
uma cidade que dorme,
passos que soam no vazio.
o calor de uma boca,
numa noite fria e escura.

é o final de uma noite.

9.25.2010

sangue que percorre
até às extremidades
uma dormência.
interferência
de alguém que canta em silêncio
nada existe
tudo se sente.
é o cessar de uma filosofia
boa noite.
duas personalidades
inversamente proporcionais
à distância de uma constante
de um travo.
consomem-se
ao silêncio.
ao som de uma noite
de uma cidade que dorme.
não para sempre.
enquanto a cinza queimar.
eternamente.

9.15.2010

"Estás bonita senhora."

9.12.2010

Mozart.
O quê?
Lacrimosa.
Onde?
Não sei.
Mas do que é que estás a falar?!
Não sei.

9.11.2010

"gosto de ti senhora"

9.07.2010

Arranca-me a loucura.
Posso beijar-te?
É algo que anda sempre na minha cabeça.
Posso beijar-te?
É algo que dança sempre nos meus lábios.

Porque me dás dois beijos na cara?
Sempre que nos vemos beijamo-nos.
Porque me dás dois beijos na cara?
Já te beijei a boca tantas vezes.

8.31.2010

não te amo.
não sei o que é isto.
adoro. <3
Estou farta!
Preciso de ti e não te encontro.
Procuro-te nos jantares e nas conversas
Á espera de te achar a olhar com o mesmo ar
Desprezo pelo o que se passa.

Sinto a tua falta
Sinto mesmo.
Normalmente estaria feliz por estar longe das caras habituais
Mas neste momento sinto a falta do teu toque.

Hoje lembrei-me de ti.
Um ser minúsculo chamou pelo meu nome
Da mesma forma que tu.
Virei a cara sorridente e ansiosa
Mas no lugar de grandiosidade
Vi diminuição.

Diminuição de sorriso maléfico
A ousadia de roubar o meu nome
De o pronunciar de tal forma
Como se fosse sua posse.

Não te amo.
Não mesmo.
Mas preciso de ti.
Desejo-te intensamente envolvendo-me em ti,
Roubando-te as palavras
Arrancando-te respirações de loucura muda.

8.11.2010

Não posso viver sem ti.

A outra “Boca de Inferno” apanhar-me-á, não será tão quente como a tua.
Tudo parece calmo, lento
Uma dormência nas pernas
A falta de pulsação
Algo se passa.

Não controlo o meu corpo
Peço ajuda, mas apenas sinto saliva
O caminho foge por entre os pés
Fecho os olhos.

Dançam partes de mim
Baloiçam de um lado para o outro
Inspiro
Abro os olhos.

Procuro as escadas
Desço e abro a porta
Um bafo quente,
Preciso de aj…. .

Acorda!
Não percas o controlo!
Respira devagar…
Abro os olhos.

E mais não mexi.

8.03.2010



Tudo o que sinto
Não passa disto
Uma insignificância corporal
Alguém que não o é nem sabe ser



7.28.2010

Enough!
Enough with you!
Enough with me!
Enough with this life!
Enough with people!

Can you please die?

7.26.2010



"Music is the one incorporeal entrance into the higher world of knowledge which comprehends mankind but which mankind cannot comprehend." - Ludwig van Beethoven

7.21.2010

Dentro de mim cresce um sentimento de ódio e repugnância por ti. Era suposto amar-te incondicionalmente... Não consigo! Por ti só sinto ódio, raiva, repugnância, indiferença... Feriste-me em todos os sentidos possiveis da palavra. Mas no final queres que eu te sorria? Eu posso sorrir, mas nos meus olhos vai sempre presidir aquela criatura horrenda que te deseja dor, não morte, mas sofrimento e agonia. Desejo-te solidão, despreso e muita dor, quero que proves daquilo que sou capaz de fazer.
Anseio por que desapareças da minha vida!

7.19.2010

One of these days I'll make something crazy.

7.16.2010

My dream grows up to this size,
and more, well... that's up to you and your imagination.

7.11.2010

Primeiro travo,
finalmente conquisto um momento de paz e de solidão nesse vazio que é a altitude.
Segundo travo,
Terceiro travo,
Quarto travo,
Quinto travo,
a carne esticada na face que faz desaparecer todo esse vazio.
Sexto travo,
nada disso existe, apenas uma velhinha á janela olhando para o chão.
Sétimo travo,
Ninguém está longe, aliás, estamos todos demasiado próximos.
Oitavo travo,
Perco-me com a cabeça na água, adormecendo profundamente enquanto esta toma posse dos meus pulmões.
Nono travo,
pareces-me sempre diferente, ao contrário de tudo o resto.
Décimo travo,
é interessante como a cinza se apodera lentamente, sem sofrimento ou agonia da murtalha.
Décimo primeiro travo,
Não o pus na boca com medo de cessar algo tão perfeito.
Décimo segundo travo,
Pretendo acabar com isto, de nada me serve esta espera.
Décimo terceiro travo,
apago-o e acabo fácil e rápidamente com algo incompreensível.
Desaparece! Desaparece da minha cabeça!
Pára de te esconder nos seus nós,
de despertar chamas já apagadas.
Não atires mais fósforos para este papel.

7.06.2010

Num debate puramente emocional, surge a tua música cessando qualquer tipo de dúvida ou mágoa.
Deste-me a conhecer todos os teus doces e amargos, achando sempre que doce era inexistente ou impossível.
Fazes-me pensar que viver é uma dúvida, mas mesmo o que penso em relação a ti é uma dúvida. Vendo bem as coisas, tu é-la nua e perfeita, como que um puzzle sem garfo e dor sem branco.
Ainda sinto o cheiro no meu ombro desse teu odor que me adormece e acalma os sentidos, mas estou preocupada. O teu cheiro desaparece levemente a cada minuto que passa, e é substituido por uma doce fragrância a lúcia-lima que vem do meu jardim. Odeio-a, quero que desapareça agora antes que desapareças do meu corpo. Quero-te, desejo-te aqui comigo, a olhar-me como o fizeste naquele dia em que eu acabei de falar e tu nada fizes-te se não olhar-me nos olhos. Sinto falta que tropesses em mim por seres despassarado e que logo em seguida me agarres os ombros para que não caia também.
Mas acima de tudo... Acima de tudo, odeio-te profundamente! Odeio-te por desencadeares em mim
uma vontade quase louca de te penetrar a alma com um beijo quando me olhas nos olhos. Por apareceres nos meus sonhos como dono dos mesmos e na noite a seguir dizeres que gostas muito de mim e nada fazeres.
Humf. Olhem para mim: "sem nada fazeres". Eu nada faço pois não quero mais erros, mais desilusões, mais amores não correspondidos.
Gostava de poder habitar esse teu corpo hipnotizante para poder saber se é amor correspondido ou apenas mais uma desilusão que me convence a ser uma vela de pavio curto.

6.24.2010

Sufoco

Ontem tive uma conversa, com duas pessoas, em que o tema era amar. Há muito aquela ideia na cabeça de que amar é dizer todos os dias que se ama tal pessoa, estar sempre com ela e agarrado a ela.
Porquê fazer isso? Eu acho que se se ama alguém, nós sabemo-lo, não o precisamos de relembrar constantemente, e não há necessidade de estar sempre com essa pessoa. Aliás a distância por vezes só intensifica mais o desejo de estar com esse alguém.
Amar alguém é quere-la, deseja-la, e não, ter de saber sempre onde está, o que faz e quantas vezes respira.
Outra coisa que me faz um pouco de confusão, são aquelas pessoas que vivem a contar o tempo que estão juntas... O que é que isso interessa? Para mim o mais importante é estar com essa pessoa, e aproveita-lo.
Acho que amar não deve ser sufocar ou ser sufocado.

Quem me dera conseguir explicar melhor a minha opinião...

6.07.2010

ANIMAL

No passado Sábado presenciei aquele que deverá ser o verdadeiro espetáculo. Um momento de turbilhões de pensamentos e sensações, antes do abrir das cortinas, o som de impaciência desorientada, que vagueia por entre o público...
De baixo das luzes dá-se a comédia e o drama, num misto de expressões e sentimentos entre as personagens, que focam no olhar, o afecto, a amizade e o respeito dos verdadeiros.
Há a interacção conosco. Sim, a peça não se passa apenas ali, nós estamos nela. É por isso, sinceramente que eu adoro o teatro, nós estamos lá, nós presenciamos o momento real e palpável, entramos nele, choramos com ele, rimos com ele, assustamo-nos com ele. E ainda podemos ver aquilo que nunca vimos nas pessoas. Podemos quase que ver os seus medos a desaparecerem, as suas experiências a revelarem-se.
E já no final, a melhor parte será o aplauso, em que a personagem é despida para dar lugar ao seu verdadeiro ser.

Enquanto assistia a tudo isto, ria e chorava e ainda chorava a rir.

E quando me perguntaram a opinião, não tinha palavras melhores do que: Foi incrível! Adorei! Amei! Excelente!

Ainda agora, não sei descrever com palavras aquilo que vi.

Apenas tenho uma palavra em mente:    ANIMAL

6.05.2010

Nós

Fazemos discursos, choramos até fazer poças de infelicidade, rimos ás mãos largas de momentos incompreendidos por outros.
Cantamos, mesmo sem saber a letra, mas sempre com o sentimento de cor.
Passeamos por entre verdes sem fim e cristalinos profundos e brilhantes que nos retiram daqui e nos transportam para lugares impossíveis nunca dantes encontrados.
Declaramo-nos em busca de alguém mais. Mais nós, mais completo, em fim mais... Alguém que nos completa como completaria esta frase.
Contudo temos medo. De quê? De tudo, tudo nos assusta e amedronta, até aqueles que nos são o forte impenetrável cheio de segurança. Com isso apanhamos grandes sustos, mas acabamos sempre por dar a volta por cima, ou não fossemos nós seres capazes de formular o absurdo que nos salva de ser apenas mais um.
Elouquecemos, gritamos, corremos em busca de paz interior, e encontramo-la, bem funda que nem poço de água inexistente.
E agora que acabou, temporáriamente toda esta babilónia de acontecimentos, a minha pergunta é:
Querem repetir?

5.25.2010


    Finally I'm in PEACE

5.16.2010

Equação impossível De Rita


Resolva a seguinte equação tendo em conta que:
f - felicidade
d - desistir
a - afastar
m - magoar
p - pessoa
r - rita
0 - elemento neutro


               f : (d + a) = mp  <=> fp = mr (d x 0) f x 0

5.09.2010

Não quero crescer mais

Quero voltar a ser assim...















...quando não sabia amar.

5.01.2010

Garfos que falam, chupa-chupas cujas espirais nunca têm fim, canções num xilofone, sapatos vermelhos envernizados, calções, camisolas largas, a praia que não tem fim, as árvores que escalamos, os topos em que nos sentamos para nos sentirmos grandes, as gargalhadas por nada, as escondidas que duram para sempre, os chás feitos com água da casa de banho, os papeis molhados no tecto, os sapatos que cheiram a queijo chedar, as sestas, os teatros, as danças, as músicas, as saias rasgadas, o arrotar, os records de salto á corda, as corridas, as misturas de mal-me-queres, com terra, formigas, folhas e pólen,...
 -Rita!!!
 -hun?...
 -Estás a olhar os passarinhos?
 -os passarinhos...
...Esfolar os joelhos, apanhar os gatos nas hortas, plantar amores-perfeitos, dar cambalhotas,...
 -Rita!!!!!!
 -hun?...
 -Estavas no mundo da lua?
 -a Lua....
...Castelos de areia, sonhos em lá viver, nadar até ao canto do fundo da piscina e embrulhada lá ficar até não aguentar mais, olhar á janela, rebolar pela rampa abaixo,...
 -Rita!!!!!!!!!!
 -hun?
 -Desce á terra se fazes favor!!!!!!!
 -descer...
...Roubar o véu ás freiras, fugir delas, fazer misturas de cores de plasticina, comer gelatina de ananás,...
 -Agora!!!!!!!!!!!!!
...Pendurar-me de cabeça para baixo, apanhar um tomate da terra e comêlo, apanhar osgas,...
 -Estás-me a ouvir?!!!!!!!!
...Agachar-me e falar com um gafanhoto verde, sentar-me no meio da terra a ver as ovelhas a comer enormes laranjas que lhes atiro e ve-las explodir dentro da boca,...
 -Esta menina é impossivel! Tem uma imaginação muito distante daqui... Não consigo a sua atenção, nem por um bocadinho.


Professor Alberto no quadro e sua respectiva aluna á janela no 4º ano em 2002

4.24.2010

Babilónia

A minha cabeça, a minha cabeça é um lugar curioso.
Não faz filmes, mas é uma autêntica babilónia. Fixa-se em algo, mas depois, depois fixa outro, e não sabe o quanto o quer. Mas não esquece. Não esquece, pois acha que provavelmente exprimenta emoções demasiado fortes. Não sei. Eu não conheço a minha cabeça. É uma terra distante e demasiado labirintica. Prega-me surpresas, choques no corpo, raciocinios incriveis que por vezes me fazem ficar admirada com ela, deduções e observações que por vezes assustam as outras cabeças. De vez em quando, com algum "incentivo" descansa, paira, viaja e entra em paz com o que sucede á sua volta.
Não se interessa muito em saber as ultimas ou até por conhecer todas as bandas e os filmes, prefere ouvir aqueles com experiência e aprender com eles.
Sinto-a a progredir no sentido do desenvolvimento. Mas não gosto de a partilhar com medo de assustar os demais, ou que não me compreendam.
A minha cabeça vive numa perfeita orgia, de pensamentos e boémias. No fundo identifico-a com algumas cabeças, mas nenhuma é idêntica. Penso que ela precisa de mais liberdade para se expressar e mostrar o que sabe, no fundo aprender mais e desenvolver os seus "exercicios" constantes.

3.27.2010

Quero acabar com isto e não sei como!

Não sei como começar...
Nem sei quando começou realmente...
O que se passa nem eu própria que o sinto sei descrever. 
A verdade é que sinto um aperto, sinto que cada vez mais o meu espaço de manobra se diminui. Quiseram dar-me comprimidos, mas depois já não, pois o seu efeito era este aperto, esta falta de manobra. Mas ás vezes não sei se não teria sido melhor tê-los tomado, talvez me tivessem ajudado a acabar mais depressa com este problema.
As desilusões não param desde o tempo que eu já não me lembro, gritam comigo achando mesmo que eu oiço e que assim eu vou fazer aquilo que querem. A minha escola não ajuda, adoro-a do fundo do coração, é o melhor sitio onde eu já estive, mas, já não posso mais estar ali! São as pessoas de que me fartei, sempre as mesmas caras, sempre as mesmas conversas, sempre os mesmos problemas, eu preciso de RESPIRAR!
A discussão reina todos os dias, há sempre um pretexto para ela vir. Os pesadelos apoderam-se dos meus sonhos, fazendo-me perder horas de descanso. Pensando bem já não me lembro a ultima vez que o meu cerebro descansou... Tenho medo, não tenho sitio onde me refugiar, estou cansada, quero chorar e não posso, quero morrer e tenho medo disso. ALGUÉM ME AJUDE PORQUE EU NÃO CONSIGO VIVER!
QUERO DESISTIR!
QUERO FUGIR!
QUERO RASGAR ESTE APERTO!
QUERO ALIVIAR-ME DESTE ÓDIO!
QUERO ACABAR COM ISTO DE UMA VEZ POR TODAS!
QUERO MORRER PARA NUNCA MAIS ACORDAR!


Haverá forma de acabar com isto?     

3.07.2010

Corte profundo

Um dia algo acontece. Tudo para, tudo decorre, tudo aclara...
E a duvida aparece: Estou sozinha? Não estou? Quem são aqueles que dizem ser-me algo? Onde estão?
Quem são essas bestas, ou egoístas que se alimentam da boa vontade, da ingenuidade, do sofrimento, dos demais? Onde vivem esses monstros medonhos, que nos aparecem sob a forma de amigos belos e puros, e que depois nos apunhalam pelas costas?
Sim monstros! Sem coração ou um pico de sensibilidade, atacam-nos, e ainda nos subestimam a inteligência, a calma, a paciência e a nossa capacidade de defesa interior.
E por falar em defesa interior... Essa é grande, mas não infinita... Tecto não existe... Porta muito menos...
Ignorância, será o melhor refugio.
Mas o refugio é rompido! Já está! Agora a fúria é quem reina! Nada a fazer!
Ainda assim a calma faz-lhe frente, reclamando o lugar de exterior... A calma ganha, prendendo a fúria no olhar, que essa por muito escondida que esteja, está lá sempre, e como sentimento poderoso que é, não vai acalmar tão cedo.
Mas...
No meio disto tudo...
Permanece um único pensamento:

"E pensar que no seu ombro chorei..."

1.20.2010

 
E que a vossa última memória desta pequena sonhadora, que no seu trapézio, aguardou, invisível, baloiçando, seja de um final debaixo da luz quente e ofuscante dos projectores, acompanhada de um som ensurdecedor de emoções expressas nas palmas das mãos, dando a mão a uma última vénia, a um último agradecimento.
E que a última palavra escutada seja "bravo!"
Que se cessem as luzes e as emoções, e que pereça o sonho, mas que permaneça na lembrança o amor e a dedicação.


Eu estou lá, mas ninguém me vê...
Sei quem vocês são, conheço-vos a todos.
Conheço cada recanto do vosso coração.
A mim ninguém me vê...
Mas um dia quando me lançar deste trapézio onde contínuo a baloiçar, sei que alguém me vai agarrar de cabeça para baixo.

1.13.2010


Se alguém é especial ou não, é algo que só outro que não essa pessoa o pode dizer.
Especial, não é mais do que uma mera palavra para dizer:
-Adoro-te!
Ou simplesmente:
-Amo-te!
Há coisas que se dizem ao longo de uma vida. Algumas só uma vez, outras mais do que uma.
Esta foi a forma que encontrei para esclarecer e dizer que és especial.