Fazemos discursos, choramos até fazer poças de infelicidade, rimos ás mãos largas de momentos incompreendidos por outros.
Cantamos, mesmo sem saber a letra, mas sempre com o sentimento de cor.
Passeamos por entre verdes sem fim e cristalinos profundos e brilhantes que nos retiram daqui e nos transportam para lugares impossíveis nunca dantes encontrados.
Declaramo-nos em busca de alguém mais. Mais nós, mais completo, em fim mais... Alguém que nos completa como completaria esta frase.
Contudo temos medo. De quê? De tudo, tudo nos assusta e amedronta, até aqueles que nos são o forte impenetrável cheio de segurança. Com isso apanhamos grandes sustos, mas acabamos sempre por dar a volta por cima, ou não fossemos nós seres capazes de formular o absurdo que nos salva de ser apenas mais um.
Elouquecemos, gritamos, corremos em busca de paz interior, e encontramo-la, bem funda que nem poço de água inexistente.
E agora que acabou, temporáriamente toda esta babilónia de acontecimentos, a minha pergunta é:
Querem repetir?
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