3.27.2010

Quero acabar com isto e não sei como!

Não sei como começar...
Nem sei quando começou realmente...
O que se passa nem eu própria que o sinto sei descrever. 
A verdade é que sinto um aperto, sinto que cada vez mais o meu espaço de manobra se diminui. Quiseram dar-me comprimidos, mas depois já não, pois o seu efeito era este aperto, esta falta de manobra. Mas ás vezes não sei se não teria sido melhor tê-los tomado, talvez me tivessem ajudado a acabar mais depressa com este problema.
As desilusões não param desde o tempo que eu já não me lembro, gritam comigo achando mesmo que eu oiço e que assim eu vou fazer aquilo que querem. A minha escola não ajuda, adoro-a do fundo do coração, é o melhor sitio onde eu já estive, mas, já não posso mais estar ali! São as pessoas de que me fartei, sempre as mesmas caras, sempre as mesmas conversas, sempre os mesmos problemas, eu preciso de RESPIRAR!
A discussão reina todos os dias, há sempre um pretexto para ela vir. Os pesadelos apoderam-se dos meus sonhos, fazendo-me perder horas de descanso. Pensando bem já não me lembro a ultima vez que o meu cerebro descansou... Tenho medo, não tenho sitio onde me refugiar, estou cansada, quero chorar e não posso, quero morrer e tenho medo disso. ALGUÉM ME AJUDE PORQUE EU NÃO CONSIGO VIVER!
QUERO DESISTIR!
QUERO FUGIR!
QUERO RASGAR ESTE APERTO!
QUERO ALIVIAR-ME DESTE ÓDIO!
QUERO ACABAR COM ISTO DE UMA VEZ POR TODAS!
QUERO MORRER PARA NUNCA MAIS ACORDAR!


Haverá forma de acabar com isto?     

3.07.2010

Corte profundo

Um dia algo acontece. Tudo para, tudo decorre, tudo aclara...
E a duvida aparece: Estou sozinha? Não estou? Quem são aqueles que dizem ser-me algo? Onde estão?
Quem são essas bestas, ou egoístas que se alimentam da boa vontade, da ingenuidade, do sofrimento, dos demais? Onde vivem esses monstros medonhos, que nos aparecem sob a forma de amigos belos e puros, e que depois nos apunhalam pelas costas?
Sim monstros! Sem coração ou um pico de sensibilidade, atacam-nos, e ainda nos subestimam a inteligência, a calma, a paciência e a nossa capacidade de defesa interior.
E por falar em defesa interior... Essa é grande, mas não infinita... Tecto não existe... Porta muito menos...
Ignorância, será o melhor refugio.
Mas o refugio é rompido! Já está! Agora a fúria é quem reina! Nada a fazer!
Ainda assim a calma faz-lhe frente, reclamando o lugar de exterior... A calma ganha, prendendo a fúria no olhar, que essa por muito escondida que esteja, está lá sempre, e como sentimento poderoso que é, não vai acalmar tão cedo.
Mas...
No meio disto tudo...
Permanece um único pensamento:

"E pensar que no seu ombro chorei..."